Qual das duas a vossa preferida? Ou serão daqueles fundamentalistas que acreditam que uma sem a outra é igual a nada? Bom, até pode ser que sim, mas o que é certo é que, olhando para o meu leque de cantoras/cantores favoritos, a emoção suplanta de longe a técnica. Claro que quando se consegue aliar estas duas coisas dificílimas, conseguem-nos transportar ao céu dos cantores, mas isso são coisas que só estão ao alcance de algumas benditas cordas vocais+diafragma+aparelho fonatório+Q.I. acima da média+sensibilidade fora do comum+alminha escolhida pelo divino para transportar as suas mensagens através dos sons produzidos por estas gargantas uma num milhão...
Eu, na minha singela mediania, lá tenho de ir fazendo concessões aqui e ali a bem da música, que o instrumento/Q.I./sensibilidade/bafejo divino não dão para mais. Em jeito de solidariedade para com todos os cantores que se revêm na minha singela, mas orgulhosa mediania, aqui irei postando alguns exemplos de cantores que sacrificavam a técnica a bem da emoção de forma exímia. É que, sabem? Exemplos de cantores que sacrificam a emoção para deixar brilhar a técnica dão-me a impressão de serem sempre um bocadinho chatos... Mas pode ser que o problema seja meu.
De qualquer das maneiras, haverá sempre uma Callas, uma Elis, uma Amália, uma Sarah Vaughan, para nos podermos deliciar em conjunto, os amantes da técnica, os amantes da emoção e os empedernidos da técnica+emoção. Afinal, uma das características de se ser grande é esta: conseguir reunir no grupo de admiradores, os gostos mais díspares...
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